sexta-feira, 20 de março de 2009

Como Comprar um Carro Usado?

Felizmente, nos dias de hoje, a compra de um carro usado deixou de ser, na maioria dos casos, a típica aventura de final duvidoso que era há apenas alguns anos atrás. O aumento da oferta de carros de segunda mão e a forte concorrência existente no mercado tiveram como consequência uma verdadeira batalha para oferecer ao cliente carros em melhores condições, realmente revisados e com uma garantia que, ás vezes, chega até os 12 meses, como se fosse um carro novo. No entanto, por melhor que seja o aspecto destes automóveis, antes de decidir pela compra de um carro usado, vale a pena, examiná-lo bem a fundo.

A difícil arte de comprovar o estado de um veículo de ocasião constitui o tema central deste artigo. O motor, a embreagem, a caixa de câmbio, os freios, a suspensão, no geral todos os componentes básicos do automóvel, são passados em revisão, descrevendo-se os sintomas que permitem identificar o estado de desgaste de cada um e o risco potencial de possíveis avarias depois da compra.

O preço dos carros novos, atualmente em um nível superior a muitos orçamentos, torna interessante, em certos casos, a decisão por um veículo usado. Naturalmente, não há nada como um carro novo no que diz respeito à confiabilidade mecânica, pelo menos na teoria; porém, em contrapartida, o carro usado supõe, além da citada economia no seu custo, uma considerável redução de impostos, o que deixa seu preço final muito abaixo do novo, por outro lado, é cada vez mais frequente, por parte das agências dedicadas à venda de carros usados, o oferecimento de garantias por escrita do veículo vendido, o que se torna um motivo a mais para não desconfiar do veículo de segunda mão.

A compra de um carro usado não é, obviamente, uma tarefa fácil, particularmente se a intenção é examinar a fundo o automóvel antes de tomar uma decisão.

O mais proveitoso é concentrasse em duas questões fundamentais: uma, exame generalizado na oficina, e, a seguir, um teste de rodagem, o mais longo possível e com um itinerário variado.

Neste teste devem ser observado as características dinâmicas do carro, ou seja, seu desempenho real, como velocidade, aceleração, consumo, se possível, funcionalmente da embreagem e do câmbio, comportamento da direção, os freios e a suspensão, conforto geral, acessórios, etc.

Talvez mais importante que o próprio teste em si, será o exame na oficina, nesta verdadeira operação de checagem do carro será necessário ir ponto por ponto, analisando as diversas partes de sua mecânica, a fim de chegar à ideia mais exacta possível sobre as verdadeiras condições em que se encontra o automóvel que se deseja comprar.

Se não tem muitos conhecimentos sobre automóveis ou mecânica, será uma boa medida estar acompanhado por um mecânico ou amigo que entenda. Além da ajuda que possam representar os conhecimentos do acompanhante, é certo que quatro olhos vêem mais que dois, e sempre será mais fácil precaver-se contra possíveis defeitos ou anomalias, quando se está acompanhado.

É diferente realizar o teste antes do exame na oficina do que fazê-lo depois. Há muitos vendedores que preferem antes mostrar o carro na oficina e depois fazer o teste, caso o futuro cliente, depois do exame, continue interessado pelo carro e concorde com o preço. Outros vendedores são partidários do método oposto, e existem até o mesmo aqueles que são contra a realização do teste de rodagem, ou pelo menos de um teste de duração suficiente para que possa fazer uma idéia bastante exata de como está o carro.

Realiza-se o teste antes ou depois; o que interessa mesmo é atentar especialmente para uma série de pontos importantes que são aqueles que determinam o verdadeiro estado do carro. Estes pontos do carro, no que diz respeito à segurança do seu desempenho, bem como à segurança do seu desempenho, bem como aqueles elementos cujos possíveis defeitos podem significar consertos dispendiosos ou complicados. De acordo com esta ideia, o exame do carro será feito em duas fases, a primeira das quais terá como objetivos os pontos essenciais do carro usado, enquanto que a segunda abrangerá os pontos secundários.

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